Educação não é competição: Cingapura decide acabar com provas padronizadas para estudantes
Vivemos em um mundo altamente competitivo e precisamos estar preparados para enfrentar o mercado de trabalho. Entretanto, não podemos esquecer da saúde mental das futuras gerações, já que os distúrbios mentais estão crescendo cada vez mais. Distúrbios do sono, depressão e ansiedade já são as doenças mais incapacitantes da atualidade. Consideradas por muitos como “o mal do século”, o que estamos fazendo para mudar esta realidade? A partir de 2020, os estudantes em Cingapura não precisarão mais fazer exames padronizados, uma atitude que mostra a importância de separarmos educação e competição – um grande causador de doenças mentais.

Segundo o ministro da educação – Ong Ye Kung, classificar os alunos de acordo com as pontuações obtidas nos testes padronizados tem criado um ambiente insalubre, alimentado por uma constante competição – o que é uma ameaça à educação. Segundo ele: “Remover esses indicadores é por uma boa razão, de modo que a criança compreenda desde jovem que aprender não é uma competição, mas uma autodisciplina que eles precisam dominar por toda a vida”.

Após a mudança, para os alunos mais jovens os professores usarão “descritores qualitativos” para avaliar a participação das crianças em sala de aula. Já os mais velhos, ainda receberão notas; no entanto, elas serão arredondadas e resultado de um conjunto de fatores – não somente as notas nos testes.

A educação é o pilar mais importante na construção de um mundo melhor. No entanto, uma sala de aula competitiva e opressora é exatamente o oposto do que um ambiente educacional saudável deveria oferecer. Não somos números e não somos robôs. E, definitivamente, o resultado de uma prova não diz absolutamente nada sobre um aluno. Por uma educação mais compreensiva e empata!

Fotos: Unsplash
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